21 de janeiro de 2019

Segundo filho, ter ou não?



Meu relato para vocês sobre o segundo filho e todos os sentimentos que inundaram a minha cabeça. Parei a pílula e o que vem a seguir? O momento de parar de tomar anticoncepcional e pensar em ter o segundo filho. Ter ou não ter?

Viagem no Trem da Vale Vitória-Minas

Neste ano, fomos passar as férias em Governador Valadares de trem. Passagem de avião para o período do Natal custando R$3.600,00 para mim e Gabriel era uma coisa impossível de se pagar (ida e volta, cotada com 1 mês de antecedência). Não vale, menos de uma hora de voo, um absurdo. Consegui achar umas últimas passagens de trem e tivemos de ir em datas diferentes (eu e Gabriel separados do Jean). O preço do executivo é R$72,00. 

O trem é tudo de bom, exceto o exceto, rs, que conto no final.

Espaçoso, ótimos espaços para malas, confortável, tomadas, mesinhas, serviço de bordo e entretenimento. Nada a dever aos trens da Europa em relação a conforto. Inclusive, eu li que o trem foi comprado de um país Europeu.

O serviço de entretenimento à bordo também é ótimo, como muitos filmes, shows, músicas que você pode curtir do seu celular. Ou assistir nas televisões à frente das poltronas. 



 
O serviço de alimentação é feito através de carrinhos ou pelos vagões restaurante e lanchonete. Você pode pedir o seu almoço com antecedência e eles trazem até o seu assento e você almoça na sua poltrona. Ou vai almoçar no restaurante. Achei muito bom.
A poltrona é macia, daquelas que te abraça. E o espaço interno é muito maior do que um avião comercial comum. Eu como mãe esperta, levei várias distrações como jogos e livros material de desenho. Deu super certo.
  



Cada um curtindo a sua atividade! 
Pedimos um escondidinho de carne, que por sinal achei delicioso, e comemos no conforto da nossa poltrona. Gabriel raspou o pratinho.
 Depois, foi batendo o soninho e...dormiu. Acordou em Valadares.

Achei a viagem super gostosa, mas aí vem o exceto: Tudo é ótimo, exceto o tempo de viagem. O trem é lento; na verdade, em alguns momentos da viagem, eles desaceleram o trem. Imagino se não é para priorizar trens de minério que também usam os trilhos. Com isso, a viagem que já é longa (em torno de 6 horas) atrasou 1h30 minutos. 

Sabem quantos passageiros viajaram neste dia? 1.500 passageiros, sem contar os que embarcariam em Valadares, rumo à Vitória. Em um país enorme como este, porque não investir nas ferrovias? Na Europa, os trens são super valorizados. 

São essas coisas que precisam mudar no nosso país. Passagens aéreas nas alturas e um potencial enorme para ampliar a malhar ferroviária. Falta vontade! Espero que isso mude algum dia.

Gabriel me falou ao ao final da viagem: Da próxima vez eu quero ir de avião, mamãe, o trem demora demais. 

Um garoto de 4 anos que já percebe as falhas de um mercado que poderia ser muito melhor, e porque não dizer, lucrativo.

2 de julho de 2018

PORTAL O TEMPO 
Published on Apr 6, 2018




O Brasil é o segundo no mundo em parto por cesariana, perdendo apenas para a República Dominicana. Segundo a UNICEF, 56% das mulheres optam pelas cirurgias. Conteúdo produzido pelo Núcleo de Projetos Especiais da Sempre Editora.



Entrevista - Jornal o Tempo

DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Sabia que o Brasil é o segundo no mundo em número de cesáreas?

Mães e especialistas debatem porque o país ocupa esta colocação, perdendo apenas para a República Dominicana


A arquiteta Kate Macedo teve uma cesariana
PUBLICADO EM 07/04/18 - 03h00
JULIANA SIQUEIRA

“Eu acho que as pessoas que costumam fazer essas coisas ‘loucas’, como escalar o Everest ou pular de bungee jumping, na verdade, é isso que querem sentir. Morro de pena dos homens que nunca vão sentir absolutamente nada parecido. Ter filho tem que ser uma experiência intensa porque a maternidade é algo intenso”. Quem diz essas palavras é Gabriella Sallit, 38, advogada. Mãe de três filhos e grávida do quarto, ela optou pelo parto natural – o último aconteceu em casa, em uma banheira – e enxerga uma série de benefícios em relação a essa experiência
.
Gabriella não está sozinha em relação ao assunto, mas também está longe de representar a maioria das gestantes, pelo menos no Brasil. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o país, atualmente, é o segundo no mundo com o maior percentual de cesarianas (56%), ficando atrás apenas da República Dominicana (58%). A região Sudeste está em terceiro lugar nesse tipo de parto, com 61%.

No dia em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, celebrado neste sábado, 7 de abril, a pergunta é: por que estamos diante desse cenário? Sônia Lansky, doutora em saúde pública e coordenadora do Sentidos do Nascer, que luta pela valorização do parto normal e pela redução da cesariana realizada desnecessariamente, afirma que os motivos são variados e até passam pela escolha das mulheres, muitas vezes. A grande questão, ainda segundo ela, é que em alguns casos essa opção acaba sendo induzida.
A advogada Gabriella Sallit já teve três partos naturais


“Muitas mulheres estão perdendo a oportunidade de viver processos importantes. Há,atualmente, profissionais que estão transformando tudo em risco e apresentando a cirurgia como solução. Há uma inversão de valores, de qualidade. Não há como sustentar isso”, destaca ela.

Sônia defende que as grávidas devem ter autonomia para fazer as escolhas delas, mas que, para agir, precisam estar bem informadas. “A partir disso, a pessoa faz a sua escolha”, diz.

Na prática. Fato é que, com o avanço da Ciência, a segurança em diversos processos tem aumentado. A cesariana entra aí, inclusive. Ela pode ser a responsável por salvar vidas que, muitas vezes, poderiam se perder caso não fosse feita a cirurgia. No entanto, em ocasiões em que não há qualquer impossibilidade de parto normal, esse recurso não é o mais seguro, pelo contrário. Sônia afirma que, com a cesariana, há três vezes mais risco de morte.

“Em várias situações, o tempo do bebê não é respeitado quando a cesariana é feita e ele nasce antes da hora, o que pode ocasionar dificuldades respiratórias. Um prematuro pode ter, ainda, futuramente, mais dificuldades de aprendizado. Além disso, quando o bebê nasce de maneira natural, entra em contato com bactérias do corpo da mãe que aumentam a imunidade dele. Isso gera menos riscos de alergias, obesidade, hipertensão, diabetes, entre outros”, afirma ela.

Paulo Tarcísio Pinheiro da Silva, ginecologista e obstetra da Unimed-BH, concorda que o parto normal é o mais indicado na maior parte das vezes. Ele cita, inclusive, que a recuperação da mulher é mais rápida quando o nascimento da criança acontece dessa maneira. “O pós-parto da cesariana é mais dolorido e a mulher tem alta, em geral, em 36 ou 48 horas. Já aquela que tem o parto normal, geralmente, tem alta em 24 horas. Muitas têm medo da dor ao ter a criança, mas o que tira a dor não é a cesariana, mas alguns mecanismos”, diz ele. O profissional cita como exemplo o chuveiro e a banheira, que podem trazer mais conforto para o momento, entre outros.

Respeito. Nesse cenário, há também aquelas mulheres que optam pela cesariana e que sentem, inclusive, que essa é a melhor opção para elas, defendendo que o que deve prevalecer mesmo é o respeito de todos os lados. A arquiteta Kate Macedo conta que se preparou para o parto normal, mas, nas 39 semanas, começou a ficar frágil emocionante e a ter pensamentos negativos. A cesariana a deixou mais tranquila.

“Às vezes, as pessoas falam que as mães que têm esse tipo de parto são um pouco ‘menos mães’ porque não viveram o parto normal. Eu digo a vocês: ter um filho é a melhor das experiências do mundo e ela independe de como a criança saiu”, diz.

Reportagem original: 

20 de junho de 2018

Traga o verde para dentro de casa

A última edição da Casa Cor São Paulo é um convite à integração perfeita entre decoração e paisagismo. Os arquitetos e decoradores trouxeram o verde para dentro de cada ambiente, através de uma profusão de diferentes espécies, em um efeito ecantador, para não dizer ecologicamente correto.
Inspirados no tema, A Casa Viva, os profissionais ousaram em ambientes nos quais as plantas não são comumente utilizadas, como cozinhas e banheiros. Nos ambientes de estar, painéis ecológicos cobriram paredes inteiras, criando pontos focais intrigantes.



 

Quebrando paradigmas, os projetos mostraram que não existem espécies menos nobres e a tão injustiçada samabaia, considerada por muitos como uma planta "brega", foi amplamente utilizada em diversos ambientes. O resultado visual ficou incrível.





Em alguns ambientes da mostra, os arquitetos expandiram o conceito do verde como elemento decorativo e utilizaram as árvores existentes, construindo os ambientes ao redor delas. A natureza como direcionadora do projeto, criando um resultado visualmente rico e respeitando o ecossistema original.



 

A Casa Cor São Paulo está montada no Jockei Club e estará aberta até o final do mês de julho. Aproveitem! Para conferir fotos de todos os ambientes da mostra, visitem o site oficial: https://casacor.abril.com.br/mostras/sao-paulo/ . São 82 ambientes decorados e vale a pena conferir.