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11 de agosto de 2014

Batendo papo e contando da última viagem à Europa - Viena

Então, queridos, eu sempre adorei fazer diários de viagem, desde a época do orkut. Porém no ano passado eu parei o bog e acabou que não fiz o diário desta viagem. Neste ano de 2014, empolgada pela gravidez, coisa e tal, resolvi fazer uns posts sobre maternidade. E foi quando descobri que o blog não foi esquecido pelas pessoas, mesmo depois de 8 meses que eu fiz minha despedida oficial! Sinceramente, fiquei de bobeira com isso.

Os posts sobre gravidez estão sendo super gostosos de fazer, os vídeos mais ainda. Vi que as pessoas adoram o assunto, principalmente vídeos. Mas, vamos dar um tempinho para falar sobre essa viagem incrível que fizemos ano passado (quase que o Gabriel foi concebido na Europa...)? Mas, não vou ficar fazendo post estilo "dicas de viagem". Já tem muito blog que faz isso e muito melhor do que eu.

Vou contar como se fosse um caso que você conta em uma roda de amigos. Vamos ver se dá certo?

Então foi assim: eu estava doida para dar um presente bacana para os meus pais pelos seus 40 anos de casados. Como eu tenho um marido muito massa, que é meu sócio na vida, conversei com ele e fizemos a coisa juntos. Na verdade, quando digo sócio, é fato. Eu sempre falei que a única sociedade que eu faria na vida seria o casamento. Porque sociedade em negócios é algo muito difícil e quem é sócio em alguma empresa, escritório, comércio e está lendo isso entende o que estou falando. Eu e o Jean dividimos tudo, poupamos e investimos juntos e nosso esquema flui magnificamente!

Então a gente planejou essa viagem para quatro pessoas. Tem uma coisa, sei lá quem que inventou, que quem vai a Viena, vai também a Budapeste e Praga. Eu tenho pavor de fazer coisas iguais às dos outros (chataaaaaa) e, como queríamos um descanso em Paris antes de voltar para casa, nem cogitei colocar Praga no roteiro, até porque ficava um pouquinho mais longe de Viena.

Também estamos muito de saco cheio de ficar carregando mala de lá para cá entre cidades, como no tour pela Europa que fizemos em 2011. Então eu queria um pouso fixo, que no caso foi Viena. E a gente ia fazer só bate voltas. E assim ficou definido Viena como cidade base e iríamos para Bratislava, Budapeste, Salzburgo (e de Salzburgo esticamos em um passeio pelos Alpes da Alemanha). E por fim, Paris. Simples assim, rsss.



Falando em mulher chata, tenho de contar para vocês que eu estou ficando cada vez mais chata em viagens. Não me crucifiquem, mas é verdade. Concluí que certas economias em viagens são a maior furada, como, por exemplo, ficar hospedada longe da região turística. Hospedando longe, você perde tempo no transporte público, anda igual a um camelo, perde a delícia de dar saidinhas rápidas pela parte boa, turística, histórica da cidade. Sabe aquela coisa de ir e voltar ao seu hotel/apartamento várias vezes ao dia? Dar uma descansadinha, trocar de roupa e sair de novo? Não tem preço! Então, minha regra de ouro é: Ficar só na região bacana das cidades turísticas!

Então, meus amigos que querem ir para Viena: se vocês querem aproveitar a cidade, estando bem hospedados, fiquem em qualquer lugar dentro do Ring.

Ring? O que é isso, minha filha? Calma, eu explico, Ring é um círculo imaginário ao redor da parte mais antiga de Viena, onde tudo acontece, onde estão os edifícios mais significativos, o teatro, bares bacanas, cafés, lojas, melhores hotéis e..............Onde as hospedagens são carérrimas.

Mapa de Viena com região do Ring circulada em vermelho

Digo a vocês que cheguei a reservar um hotel bem razoável fora do Ring, perto do Belvedere. Os hotéis no centro eram uma fortuna absoluta. Mas, aquilo estava me incomodando e cancelei o hotel uns tempos depois. Conversei com o Jean sobre alugar um apartamento. Desde a viagem para Roma eu queria fazer isso, mas ele não curtia muito a ideia, achava que dava trabalho no dia a dia. Felizmente, dessa vez ele aceitou e foi a melhor coisa do mundo!

Alugamos esse apto mara, perto de tudo! E fica muito mais em conta do que um hotel. Dá saudades só de ver as fotos. Posto aqui as fotos do site oficial, mas no meu instagram tem um video que eu fiz do ap, logo após chegarmos. Alugar o apto foi super simples. Podia ser feito pelo site deles ou booking.com. Quando chegamos em Viena, ligamos para o escritório deles e uma pessoa foi nos encontrar e levar as chaves. Ao final da nossa estada, foi só deixar a chave em cima da mesa e fechar a porta, que se tranca sozinha. Básico assim!!!

Eles têm 8 apartamentos em Viena, dentro e fora do Ring. Nós ficamos no Livington Palace, na Rua Judengasse nº11:

Quarto que foi meu e do Jean
 Quarto dos meus pais (que é junto com a sala)
 
Sala de Jantar

O banheiro tem um box fantástico para um banho regenerador!

 Cozinha (a geladeira fica no último armário da direita)

Site dos apartamentos:
http://thelivingston.at/apartments e facebook: https://de-de.facebook.com/livingston.apartments

Na rua onde fica o apto tem uns 4 bares legais, muito germânicos (não era muito barulhento para dormir, pois, após entrar no portão verde, o prédio onde estava nosso apto ficava alguns metros afastado da rua).

Ali perto tem bares de jazz e um bar só de drinks bacanas. Pelo lado esquerdo, descendo uma escadaria, logo após passar pela igreja mais antiga da cidade, tínhamos como vizinho o Rio Danúbio e toda uma gama de comércio vivo diurno e noturno, a beleza do rio, o ônibus para Bratislava, tudo a poucos passos!

A rua do apartamento

Nosso portão verde (entrada do prédio do ap) e o bar Philosoph, onde tomávamos copos imensos de cerveja.







A região do Danúbio, sempre movimentada, dia e noite. Uma delícia de área para turistar.






O supermecado Billa, que é uma grande rede da Áustria, onde a gente fez várias compras e que sempre me fazia sentir uma moradora do lugar.


E, se a gente resolvia andar pela direita da rua onde ficava o apto, já de cara saía de frente para uma das lojas mais bacanas de cosméticos, a Bipa! E aí faço um aparte para falar de compra de produtos de beleza.

São duas lojas que vale a pena ir: a Bipa é para comprar coisas tipo loreal, maybelline, essas coisinhas mais em conta que a gente adora comprar. E a Douglas é a loja estilo Sephora, onde você vai encontrar Urban Decay, Dior, Chanel perfumes bacanudos. E, se quiser comprar La Roche, Avene, etc, tem de ser nas farmácias mesmo. Ah, o preço do Douglas é praticamente o mesmo da Sephora, no máximo 1 euro a mais no preço das coisas.

Continuando, minha vizinhança do apto, ao lado da loja de cosméticos Bipa está um relógio super famoso da cidade, que tem personagens que passam (é um negócio meio demorado, mas vale a pena dar uma passada, enche de gente no horário da exibição.


No mesmo quarteirão do relógio está toda essa vida noturna bombante. Então, em dois minutos a gente estava nesse local bacana, lotado de gente de segunda a segunda, onde tínhamos várias opções de comida e bebida. Achei fantástico o fato de que Viena possui uma vida noturna tão latente e tão diversificada!
O mesmo local durante o dia:



E, andando mais um pouco, a gente chegava ao coração da cidade, concentração dos monumentos, igrejas, lojas e restaurantes.



Entre eles, o lugar mais icônico da cidade: Stephansplatz (Praça de Santo Estêvão). 





Logo no segundo dia de nossa estada, já fomos tomar café em alto estilo (até porque ainda não tínhamos feito compras e só tinha água na geladeira, hahahahaha). O Café Sacher é um lugar simplesmente MARA, não pode ficar fora de nenhum roteiro pois é muito tradicional.

Isso é o que eu chamo de café da manhã caprichado!

Entre as coisas que a gente mais amou na cidade foram a limpeza, a segurança e o transporte público incrível. Eu não esperava nada menos do que uma cidade limpa e linda, com uma população super evoluída. Os austríacos não são como nós brasileiros, sorridentes e amigáveis. Eles são educados, porém frios, muitas vezes sisudos, bastante sérios.

Sobre a segurança, nos nossos bate volta, os trens eram sempre muito cedo e chegavam tarde e costumávamos sair de casa por volta de 05:15 h da manhã, pegar o metro na Stephansplatz e ir para a estação de trem. Vimos várias mulheres andando sozinhas na rua, possivelmente indo trabalhar em hotéis e cafés. Ruas absolutamente seguras e tranquilas.

Estação de metrô




Bondes e ônibus para dar a volta pelo ring



E a principal estação de trem da cidade parecia (e era tão limpa quanto) um shopping.



Falando em transporte público, o ideal para conhecer o Ring, onde estão concentrados a maioria dos monumentos é pegar o bonde ou ônibus e ir circulando o Ring e descendo onde interessa, aí dar uma voltinha e depois subir no bonde e seguir para outro ponto.

Passeando por alguns monumentos do Ring









Minha mãe lindona no primeiro plano e os bondes ao fundo

Outra "chatice" minha é que eu não estou mais querendo ficar andando quilômetros diários em cidades para ver todo ponto turístico que podem ser interessantes. Prefiro agora andar menos, visitar só os mais bacanas e sentir mais o clima da cidade, aproveitando bares, cafés, lojas e restaurantes; ver as pessoas, me sentir como um local.

Antigamente, eu e o Jean andávamos como camelos para ver todos os pontos turísticos. Nunca vou me esquecer que estávamos tão cansados em Barcelona, que não tínhamos disposição física (mental sim) para ir a uma boate bacana (e não fomos). E que, no último dia em Lisboa, estávamos em frangalhos e o Jean nem quis mais tirar fotos.

 Outro programa imperdível é a Ópera. É um dos tais "must go". Para comprar, o correto é ir com muita antecedência no site oficial da ópera e solicitar a compra para o dia em que você quer ir. É um esquema meio esquisito, você marca a faixa de preço que quer pagar, dá o seu cartão de crédito e envia o pedido. Dias depois, eles mandam para você seu ticket online com um lugar que eles escolhem. Meio estranho, mas tá valendo. Depois você vai ao escritório deles e troca o ticket online pelo verdadeiro.





O prédio da Ópera é lindíssimo! Foi um dos programas que a gente mais curtiu.














Outro programa que eu priorizo, curto, amo, adoro é fazer compras! Nós sempre separamos um orçamento especial para isso e digo que, mesmo em euro, vale muito a pena. Eu confesso que sou obcecada por compras quando viajo e meu foco master é em bolsas e roupas, nessa ordem. Sapatos não fazem minha cabeça pirar, mas bolsas!... Minha paixão!

O que estamos fazendo agora é assim: a gente se separa nas lojas: o Jean vai para o canto dele, separa roupas e experimenta e eu vou para o meu. Nos encontramos quando eu termino minhas compras e ele me mostra o que gostou mais nas dele e eu opino. Assim, ele não fica mais entediado por me seguir. E, como dessa vez estava minha mãe e estávamos em um apto que era do lado de tudo, em um dia nós deixamos os homens descansando em casa e corremos para as lojas, finalizar nossas compras em paz (mais paz para eles do que para a gente). Mais uma vantagem de se hospedar perto de tudo...

Em Viena, existem dois lugares bons para comprar:

A região de compras dentro do Ring tem as lojas fast fashion tipo Zara, H&M, Forever 21 e também as marcas chiquetosas e caras.




E a rua de compras chamada Mariahilfestrasse, rua enorrrrrme, que tem fast fashions e confecções locais. Eu gostei de comprar nas duas regiões.




Quando eu falei para o meu chefe espanhol que estava indo para Viena, ele me falou: Viena é um jardim. De fato, como se não bastasse tantas belezas arquitetônicas e culturais para se ver, a cidade é um jardim vivo e intenso, durante todo o ano!

Opsssss! Pausa na postagem para beijosssssssssssssssssss no marido gostoso!
















 





E, por fim, uma coisa que eu adoro tanto quanto fazer compras: comer, muito (sempre,rss) e provar a gastonomia local. Com a gente, não tem muita frescura: a gente come em lugar barato e lugar bacanudo. Uma das coisas que tem de fazer em Viena é comer pão com salsichão. As barraquinhas estão espalhadas pela cidade. E, gente fina saindo da Ópera ou gente simples saindo do trabalho, todo mundo come o tal salsichão. 







A gente bateu ponto algumas vezes em um restaurante de pizza pedaço gigantessssss. Delícia e vivia lotado o lugar.

E gostamos também de ir a restaurantes classudos, como o Rathauskeller, que é mega tradicional, fica no subsolo da prefeitura da cidade e possui vários salões, alguns para mais de 200 pessoas (e a gente viu todos os salões lotados, impressionante...).







E eu sempre nas fotos e postagens! Jean simplesmente odeia! E eu ignoro, rssss.


 




E nunca deixar de agradecer a Deus por ter nos dado a oportunidade de fazer uma viagem tão bacana! meu Deus, meu tudo, obrigada!



E essas foram algumas de nossas aventuras em Viena, pessoal! Espero que tenham gostado e, assim que der (e que eu animar) falo das outras cidades que visitamos. Big beijo com gostinho de vinho austríaco!